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O
baralho conhecido como "cigano"não
foi criado por tal povo, trata-se do baralho Lenormand,que
por usar uma linguagem simples, foi adotado pelo povo
cigano.
Os baralhos Lenormand juntamente com as cartas de
Tarô são as mais utilizadas no campo
da cartomancia.
As cartas Lenormand foram criadas por Mademoiselle
Marie-Anne Adelaide Lenormand, cartomante francesa
de grande renome que também exercia, além
de outras atividades adivinhatórias, a quiromancia,
a clarividência, a leitura de cartas, leitura
de folhas de chá, astrologia, etc.
Lenormand teve entre suas clientes Josefina de Beauharnais,
esposa de Napoleão Bonaparte. Ela teria previsto
a ascensão e queda do imperador Napoleão,
os segredos da imperatriz Josefina e o destino de
muitos notáveis de seu tempo.
Nasceu em Alençon, na Normandia (1772-1843).
Perdeu seu pai quando tinha apenas um ano de idade
e logo em seguida sua mãe, aos 5 anos. Depois
disso foi enviada a um convento. Lá surgiram
os primeiros relatos de sua clarividência.
Morou em Paris num período posterior a Revolução
Francesa e lá consolidou sua fama de advinha.
Em 1807, Mlle. Lenormand leu nas mãos de Napoleão
sua intenção de se divorciar de Josefina.
Para afastá-la ele a mandou à prisão
por 12 dias. Esse fato foi o verdadeiro lançamento
de sua carreira e ela se tornou a cartomante mais
popular de sua época.
Em 25 de junho de 1834, aos 74 anos de idade, foi
enterrada em Paris, no cemitério Père
Lachaise. Por motivos desconhecidos, os segredos do
Tarô Lenormand desapareceram temporariamente
com o falecimento de Mlle. Lenormand e cerca de 50
anos depois eles foram recuperados com a descoberta
de alguns manuscritos deixados por Anne-Marie. A partir
desses documentos, foram desenvolvidos dois baralhos,
um deles conhecido como Baralho Lenormand e ilustrado
com figuras da época e ainda hoje fabricado
na França. O outro com figuras mais simples
e atuais corresponde à versão utilizada
pelos ciganos, propagadores deste baralho.
O
Pequeno Lenormand
O baralho da "Sibila de Alençon"
foi inicialmente publicado em 1828 e tinha 52 cartas,
as mesmas do baralho comum. Esse conjunto foi redesenhado
e reduzido a 36 cartas por volta de 1840, provavelmente
pela própria Mlle. Lenormand, solicitado
pela casa de impressão Grimaud. Esse conjunto
menor ficou conhecido como Pequeno Lenormand.
Como já acontecia com o baralho de Etteila
são adicionadas gravuras diversas às
cartas numeradas. Trata-se de um recurso que para
a cartomancia popular, facilita a atribuição
de significados práticos às cartas.
Tal medida por um lado dá maior proximidade
ao leitor, por outro, limita sua amplitude simbólica.
A popularidade do baralho Lenormand estimulou incontáveis
cópias e imitações por toda
a Europa e até hoje é redesenhado.
O
Grande Lenormand
O baralho mais antigo com o nome Lenormand é
o "Sybille des Salons", com 52 cartas,
cada uma delas mostrando um personagem diferente.
A primeira edição de 1828 destinou-se
a cartomancia, têm cartas do tipo "a
conversa", "a viagem", "o casamento";
um estilo que lembra as atuais histórias
em quadrinhos. Trata-se de um gênero bastante
popular difundido na França, Inglaterra e
Alemanha a partir de 1700.
"A Sibila" foi redesenhada pelo célebre
ilustrador Grandville, Gérard Jean Ignace
Isidore, e publicada com mesmo título por
volta de 1840, pela impressora parisiense Grimaud.
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